terça-feira, 20 de maio de 2008

Quando não se consegue descrever um sentimento, ignoras e achas que não existe?


O pensamento que navega na minha mente,
Encontra ciclones na minha boca,
Quando se converte em palavras à deriva,
Que naufragam nos ouvidos dos outros,
Ficando sepultadas na profundeza das suas mentes.

Quando o mar comunica"dor" não colabora,
É infeliz o rio pensa"dor", e chora.
Chora porque no seu mais puro altruísmo,
Continua enchendo o mar,
E este por fim só que saber de agitações,
Esquecendo-se da sua calma origem,
Divertindo-se em turbilhões.

E todos admiram suas altas ondas,
Suas repentinas alterações de humor,
IGNORANDO suas origens,
Onde repousa a tranquilidade,
A doce paternidade, que mesmo ignorada,
Assegura a existência,
De quem pensa não depender de ninguém!

domingo, 4 de maio de 2008

A mãe de todos!


As datas são realmente importantes, porque nos levam a tropeçar nos seus significados, no entanto muitas vezes esquece-nos de pormenores significativos.
É claro que nesta data eu lembro-me sempre, da minha mãe, da minha avó, da minha bisavó, da minha tia, da minha mulher e muitas outras mães que me são próximas, lamentando os momentos em que não correspondi à sua eterna dedicação, esperando alguma vez compensá-las verdadeiramente, tornando-me em alguém onde está reflectido o resultado de todos os seus esforços.
No entanto ainda estou longe de compensar a mãe de todas elas, aquela que é verdadeiramente a primeira das mães, "A Mãe Natureza", será que algum dia conseguiremos compensá-la pelos maus tratos e falta de gratidão que temos exprimido, após tudo o que ela tem feito por todos nós?