segunda-feira, 2 de junho de 2008

Abre os olhos!


Porque temes a morte,
Se só quando vives podes sofrer?
Porque sofres com a ausência de alguém,
Se a sua presença nunca te foi garantida?
Se amas tens que contemplar,
Se respeitas não deves exigir,
Se valorizas não podes possuir.
Guarda as valiosas memórias,
Larga o conforto egoísta,
Que exige a impossível companhia permanente daqueles que amas,
Deixa-os partir com a tranquilidade que merecem,
E que tu um dia gostarás de ter,
Para que se possam deleitar no doce néctar,
Da eterna PAZ.

2 comentários:

Branca disse...

Muito belo.
Uma boa reflexão de amor incondicional e desprendimento, embora não evite por vezes a saudade, que também pode ser um sentimento bonito, de belas recordações e não própriamente angustiante.
Beijinhos de luz.

Graça Lopes disse...

Gostei muito deste poema e estou totalmente de acordo com a mensagem.
Ainda não o tinha comentado por achar que estava "atrasada" mas como o Poeta está em silêncio, volto aqui para pedir mais.
Saudações de luz
Graça (Régua)