quinta-feira, 24 de abril de 2008

Eu não pago!



Quanto custa o sol e a lua?
Poderá ser minha, ou já é tua?
Já pago o que ponho no tacho.
Serei livre de me banhar no riacho?

Quando o sol se pagar,
Só me resta voar,
O meus olhos fecharei,
Montado no espírito viajarei,
Os sons serão imagens,
Em pensamentos mil paisagens.

Terão os sonhos portagem?
Haverá limite de velocidade?
Serão taxados por imagem?
Ou pelo entusiasmo e idade?

Podia-se pagar o preconceito,
mas a muitos não dá jeito.

Não se habituaram a sentir,
É-lhes mais fácil mentir.
E por tanto que praticam,
Nas próprias mentiras acreditam.
Sem serem capazes de perceber,
Que também andam a perder,
Porque se andam a enganar,
Acabando também eles por pagar.

1 comentário:

Branca disse...

Contestatário como sempre, acho muito bem. Está muito bem reflectido. De onde virão estes genes?ah!ah!ah!
Beijinhos.
Mãe